quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Charles Darwin

Charles Darwin foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da selecção natural e sexual. Esta teoria desenvolveu-se no que é agora considerado o paradigma central para a explicação de diversos fenómenos na Biologia.


Selecção natural - É um processo da evolução proposto por Charles Darwin e aceito pelo mainstream da comunidade científica como a melhor explicação para a adaptação e especialização dos seres vivos como evidenciado pelo registro fóssil. Outros mecanismos de evolução incluem deriva genética, fluxo gênico e pressão de mutação.
O conceito básico de selecção natural é que características favoráveis que são hereditárias tornam-se mais comuns em gerações sucessivas de uma população de organismos que se reproduzem, e que características desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comuns. A seleção natural age no fenótipo, ou nas características observáveis de um organismo, de tal forma que indivíduos com fenótipos favoráveis têm mais chances de sobreviver e reproduzir-se do que aqueles com fenótipos menos favoráveis. Se esses fenótipos apresentam uma base genética, então o genótipo associado com o fenótipo favorável terá sua freqüência aumentada na geração seguinte. Com o passar do tempo, esse processo pode resultar em adaptações que especializarão organismos em nichos ecológicos particulares e pode eventualmente resultar na emergência de novas espécies.





Selecção artificial - É conduzida pelo ser humano e é a adaptação ou selecção dos seres vivos, animais e plantas, que mais lhe interessam com o objectivo de realçar determinadas características dos organismos, como a produção de carne, leite, lã, seda e frutas. Para esse fim foram, e são, produzidas diversas raças domésticas, como cães, gatos, pombos, bovinos, peixes e plantas ornamentais. É uma selecção em que a luta pela vida, ou selecção natural, foi substituída pela escolha humana dos indivíduos que melhor atendem aos seus objectivos.

Lamarck

Lamarck foi um naturalista francês que desenvolveu a teoria dos caracteres adquiridos, uma teoria da evolução agora desacreditada. Lamarck personificou as ideias pré-darwinistas sobre a evolução. Foi ele que, de fato, introduziu o termo biologia.


A teoria da Evolução de Lamarck - A teoria da Evolução de Lamarck é fundamentada em dois aspectos:
- A tendência dos seres para um melhoramento constante rumo à perfeição, um aumento da complexidade dos seres menos desenvolvidos aos mais desenvolvidos; esta tendência seria uma força externa, semelhante a atracão gravítica, que se agisse isoladamente geraria uma linha contínua e progressiva.
- O uso e desuso que conjugada com a transmissão dos caracteres adquiridos provoca desvios na linha evolutiva.
Segundo a lei do uso e desuso os indivíduos perdem as características de que não precisam e desenvolvem as que utilizam. O uso contínuo de um órgão ou parte do corpo faz com que este se desenvolva e seja apto para o correcto funcionamento, e o desuso de um órgão ou parte do corpo faz com que este se atrofie e com o tempo perca totalmente sua função no corpo do indivíduo. Estas mudanças são transmitidas aos descendentes através da: Transmissão das características adquiridas - O uso e desuso de partes do corpo provocam alterações no organismo do indivíduo, essas alterações podem ser transmitidas às gerações seguintes.

Evolucionismo

Fixismo

O fixismo era uma doutrina ou teoria filosófica bem aceita no século XVIII. O fixismo diz que todas as espécies foram criadas tal como são por poder divino, e permaneceriam assim, imutáveis, por toda sua existência, sem que jamais ocorressem mudanças significativas na sua descendência. Um dos maiores defensores do fixismo foi o naturalista francês Georges Cuvier.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Origem da multicelularidade

Os organismos unicelulares não podem aumentar indefinidamente o seu tamanho. À medida que auamenta de tamanho, o volume interior de uma célula aumenta, o que provoca o aumento correspondente do seu metabolismo celular. Este aumento do metabolismo exige o aumento das trocas de matérias com o exterior, para garantir os níveis mais altos de metabolismo. No entanto, existe uma barreira física ao aumento do tamanho das células, porque ao aumento do volume das células corresponde um aumento muito pequeno da superfície da membrana citoplasmatica em contacto com o meio extra-celular. O metabolismo celular depende, assim da razão da superfície da membrana entre a superfície externa da célula e o seu volume.

Face á impossibilidade e aumentarem indefinidamente o seu volume, os seres vivos unicelulares seguiram outras vias evolutivas que haveriam de originar a organização em colónias e posteriormente a pluricelularidade. A associação de seres unicelulares em estruturas maiores e nais complexas - colónias – bem como o aparecimento de seres pluricelulares vieram permitir o aumento, mantendo elevada a superfície de contacto das células com o seu exterior. Desta forma, garantida a eficácia das trocas e a eficiência do seu metabolismo, o processo evolutivo pôde prosseguir no sentido do aumento de volume do organismo.

O aparecimento da multicelularidade permitiu uma série de tendências evolutivas que acabaram por conferir vantagens aos respectivos organismos como por exemplo:

- a diferenciação celular, com a especialização no desempenho e de determinadas funções;

- a diminuição da taxa metabólica e utilização mais eficaz da energia;

- o aparecimento de seres maiores que mantém a constante relação superfície/volume das suas células;

- uma maior diversidade de formas que conduziu a uma melhor adaptação dos diferentes meios.





Reflexão:
Esta matéria é muito importante. Se não acontecesse a multicelulariadade não havia seres vivos e nos não estaríamos aqui hoje. É assim um processo de grande importância biológica e que eu gostei muito de estudar.

Dos seres Procariontes aos seres Eucariontes

As células procarióticas são estruturas simples, mas possuem uma grande diversidade metabólica, embota não tenham quaisquer organelos. Já as células eucarióticas apresentam uma constituição bem mais complexa do q as células procariónticas.
Existem dois modelos para a evolução das células procarióticas a células eucarióticas. O modelo autogenético e o modelo endossimbiotico.

- Modelo Autogenético - admite que a célula eucariótica surge a partir de organismos procariontes.
O modelo autogénico defende que as células eucarióticas surgiram a partir de células procarióticas que desenvolveram sistemas endomembranares a partir de invaginações existentes na membrana plasmática.
Foi possível às células fazer uma divisão interna das suas funções, ou seja, os organelos especializaram-se.


- Modelo Endossimbiotico - admite que a célula eucariótica surge a partir de várias células procarióticas que se associam numa relação simbiótica, sofrendo alterações durante essa relação. Uma célula procariótica ancestral terá capturado outras células procarióticas com benefício mútuo para todas as participantes. Mais tarde, cada uma destas células procarióticas especializou-se no sentido dos diferentes organitos membranares da célula eucariótica. O facto de cloroplastos e mitocôndrias possuirem DNA e ribossomas semelhantes ao dos procariontes, apresentarem as suas membranas internas e dividirem-se independentemente da célula que os contém faz com que este seja o modelo mais aceite.



Reflexão:
Apesar de os nomes dos modelos serem um pouco complicados a sua explicação é bem simples (a meu ver). Foi uma matéria q eu consegui acompanhar bem e perceber.

sábado, 12 de dezembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Meiose

A Meiose

A Meiose é o nome dado ao processo de divisão celular através do qual uma célula tem o seu número de cromossomas reduzido pela metade. Por este processo são formados gâmetas e esporos.

A meiose permite a recombinação genética, de tal forma que cada célula diplóide é capaz de formar quatro células haplóides geneticamente diferentes entre si. Isso explica a variabilidade das espécies de reprodução sexuada.



A meiose conduz à redução do número dos cromossomas à metade. A primeira divisão é a mais complexa, sendo designada divisão de redução. É durante esta divisão que ocorre a redução à metade do número de cromossomas. Na primeira fase, os cromossomas emparelham-se e trocam material genético, antes de separar-se em duas células filhas. Cada um dos núcleos destas células filhas tem só metade do número original de cromossomas. Os dois núcleos resultantes dividem-se na Meiose II (ou Divisão II da Meiose), formando quatro. Qualquer das divisões ocorre em quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.

Reflexão: Este é dos processos mais importantes para a vida e para a reprodução sexuada. Se este processo não existisse, a vida como a conhecemos também não, visto que não era possível a existência de reprodução sexuada. Foi um tema que me despertou bastante interesse devido a sua importância.

Clonagem

Clonagem é a produção de indivíduos geneticamente iguais. É um processo de reprodução assexuada que resulta na obtenção de cópias geneticamente idênticas dum mesmo ser vivo.

Clonagem in vitro - Esta técnica de clonagem é utilizada sobretudo na propagação de espécies com interesse económico. É muito provável que, sem saber, estejamos a consumir alimentos como a batata, banana, morango, abacaxi, etc., produzidos por plantas clonadas in vitro.



Clonagem por extracção de núcleos -

Reflexão: Na minha opinião, a clonagem é boa em certos aspectos como a cura de doenças. Contudo acho que há demasiadas desvantagens para que seja um projecto fortemente em vista.

domingo, 15 de novembro de 2009

Ciclo Celular

O ciclo celular é o conjunto de processos que se passam numa célula viva entre duas divisões celulares. O ciclo celular consiste na intérfase e na fase mitótica, que inclui a mitose e a divisão celular (citocinese)

Interfase
A interfase corresponde ao período entre o final de uma divisão celular e o início da segunda. É um período de intensa atividade na célula, quando ocorre a duplicação do material genético.
A interfase divide-se em três fases:
Fase G1 - Nesta verifica-se a formação de organitos celulares e, consequentemente, a célula cresce.
Fase S - É nesta fase que ocorre a auto-replicação das moléculas de DNA.
Fase G2 - Neste período dá-se a sintese de moléculas necessárias à divisão celular (como os centríolos).

Fase mitótica
Como já foi dito a fase mitótica divide-se em duas fases: a Mitose e a Citocinese.

Mitose
Prófase - Na mitose, a prófase caracteriza-se pela individualização dos cromossomas duplicados no interior do núcleo, pelo aparecimento do fuso mitótico e pela decomposição da membrana nuclear.



Metáfase - A Metáfase é a fase mitótica em que os centrômeros dos cromossomas estão ligados às fibras cinetocóricas que provêm dos centríolos que se ligam aos microtúbulos do fuso mitótico.



Anáfase - A anáfase é uma fase da mitose que sucede a metáfase e antecede a telófase durante a qual os cromatídeos que constituíam os cromossomas que se encontravam alinhados na placa equatorial se separam devido à québra do centrómero e migram para os polos do fuso acromático.



Telófase - A telófase é a fase mitótica em que os cromossomas começam a se desespiralizar. A carioteca ou invólucro núclear reconstrói-se, os cromossomas reúnem-se nos polos do fuso, os microtúbulos cinetocorianos desaparecem e o nucléolo reaparece.



Citocinese - Terminada a divisão do núcleo, ou seja, a cariocinese, inicia-se a citocinese, que é a divisão do citoplasma e da célula toda.



Reflexao:
Esta foi uma matéria que eu gostei especialmente, não só pela importância q este processo tem para a vida humana, mas também porque achei a divisão celular muito interessante.

Biografia:
- http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_celular
- Aulas do professor José Salsa

Projecto genoma humano

O que é o genoma humano?
- É o código genético humano. Em termos genéricos é o conjunto dos genes humanos. Neste material genético está contida toda a informação para a construção e funcionamento do organismo humano. Este codigo está contido em cada uma das nossas células. O genoma humano distribui-se por 23 pares de cromossomas que, que por sua vez, contêm os genes. Toda esta informação é codificada pelo ADN (ácido desoxirribonucleico) que se organiza numa estrutura de dupla hélice, formada por quatro bases que se unem invariavelmente aos pares - adenina com timina e citosina com guanima.


Fundação do PGH
- Em 1990 foi fundado o projecto genoma humano, e logo de seguida já contava com mais de 5000 cientistas de mais de 250 nacionalidades.

Integrantes do PGH
- O Projecto genoma humano foi um consórcio internacional. Basicamente, 18 países iniciaram programas de pesquisas sobre o genoma humano. Os maiores programas desenvolvem-se na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia, Dinamarca, Estados Unidos, França, Holanda, Israel, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Suécia e União Europeia.

Objectivos do PGH
- Localizar e determinar as sequências que compõem o DNA humano.
- Armazenar essa informação em bancos de dados, desenvolver ferramentas eficientes para analisar esses dados e torná-los acessíveis para novas pesquisas biológicas.



Importância do PGH
- O projecto genoma humano, veio facilitar o desenvolvimento de medicamentos muito mais potentes, a compreensão de diversas doenças genéticas humanas e facilitar a realização de novos projectos.
- O projecto genoma humano já completou a descoberta de mais de 1800 genes de doença, assim como facilita a identificação de outros genes associados a doenças. As ferramentas desenvolvidas no PGH continuam a servir para caracterizar genomas de outros organismos importantes.
- Foi assim um grande impulsionador do conhecimento do genoma, de novas técnicas para o combate as doenças, e principalmente conhecer as causas das doenças.

Reflexão:
Este trabalho foi muito produtivo para mim, porque para além de ter ficado a conhecer mais sobre o ADN, adquiri conhecimentos que ate a data não tinha, como é o caso da importância do projecto genoma humano.

Uma melhor compreensão

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Síntese proteica

A síntese proteica é um fenómeno relativamente rápido e muito complexo, que ocorre no interior das células. Este processo tem 3 fases: Transcrição, processamento e tradução.

Transcrição - É um processo que se inicia com a ligação do RNA polimeraze a locais específicos do DNA no núcleo. De seguida ocorre o rompimento dos pontos de hidrogénio e separação de DNA, onde se vão ligar nucleotideos livres formando um molde no sentido 5´->3´, o mRNA.
Após a polimerização do mRNA ele liberta-se e restabelece-se os tontos de hidrogénio da estrutura original.


Processamento do mRNA - É um processo em que os intrões, (sequencias de nucleotideos sem significado na síntese de proteínas) são removidos, e os exões, ligam-se entre si.



Tradução - Neste processo, a informação genética contida no mRNA é traduzida numa sequência de aminoácidos, havendo intervenção do mRNA (contem a informação para a síntese de proteínas), aminoácidos (molécula básica para a construção de proteínas), tRNA (transfere os aminoácidos para os ribossomas), ribossomas (sistema de leitura onde ocorre a tradução), enzimas (catalisam as reacções) e por fim o ATP (transfere energia para o sistema).


Biografia:
- Aulas de Biologia e Geologia do professor José Salsa
- http://www.virtual.epm.br/cursos/biomol/transcri/gif/transcr4.gif
- http://www.redeeduca.com.br/editor/assets/codon.jpg
- http://www.icb.ufmg.br/prodabi/prodabi3/grupos/grupo1/images/sinteseRNA.gif

sábado, 24 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Localização do material genetico

Cromatina
- Agregados filamentosos de DNA e proteínas, presentes no núcleo interfasico das células eucarioticas.
- Nas células eucarioticas o material genético esta na sua totalidade no núcleo.



Cromossoma
- Um cromossomo é uma longa sequência de DNA, que contém vários genes, e outras sequências de nucleótidos com funções específicas nas células dos seres vivos.
- Os cromossomas por condensação da cromatina tornam-se visíveis quando ocorre a divisão celular.



Nucleotido
- Unidade básica dos ácidos nucleicos.
- Cada nucleotido e constituído por bases azotadas, uma pentose e um grupo fosfato.

DNA


- Acido-desoxidoribonucleico.
- E o suporte da informação genética onde estão estritas as características de cada organismo.

11º ANO

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Osmorregulação


Osmorregulação é a capacidade que alguns animais possuem em manter a pressão osmótica constante independentemente da do meio externo, dentro de uma determinada faixa de variação.
A maioria dos invertebrados marinhos possui fluidos corpóreos com a mesma pressão osmótica que a água do mar; são isosmóticos em relação ao meio em que vivem.

Quando há uma alteração na concentração do meio, um animal pode reagir de 2 maneiras. A primeira é alterar a concentração osmótica dos fluidos corpóreos para adaptar-se ao meio, permanecendo, dessa forma, isosmótico em relação ao meio, tal animal é considerado um osmoconformador. A outra maneira, é manter ou regular sua concentração osmótica apesar das alterações na concentração externa, tal animal é denominado osmorregulador.
Um animal que viva num ambiente de água doce tem fluidos corporais hipertónicos - isto é, tem tendência a receber água, que passa, por osmose, do meio onde está mergulhado para o seu interior. Se não houvesse alguma estratégia de regulação, o animal tenderia a inchar. Assim, estes animais (por exemplo, rãs e peixes de rio) fazem face a este fenómeno não bebendo água e eliminando grandes quantidades de urina muito diluída (tendo, por isso, glomérulos de grandes dimensões nos rins).

Termorregulação


Termorregulação é um termo que, em biologia, se refere ao conjunto de sistemas de regulação da temperatura corporal de alguns seres vivos (em especial, dos mamíferos e das aves). Esta regulação é exercida graças à coordenação entre a produção (termogénese) e libertação (termodispersão) do calor orgânico interno.
A termorregulação é, deste modo, um mecanismo de homeostasia, já que na presença de grandes oscilações térmicas externas, possibilita a manutenção da temperatura corporal dentro de fronteiras definidas.

Nervos


Um nervo é uma estrutura de forma semelhante a um cabo, constituído de axónios e dendrites.
Os nervos fazem parte do sistema nervoso periférico. Nervos aferentes conduzem sinais sensoriais (da pele ou dos órgãos dos sentidos, por exemplo) para o sistema nervoso central, enquanto nervos eferentes conduzem sinais estimulatórios do sistema nervoso central para os órgãos efectuares, como músculos e glândulas.

Neurónio


Neurónio é a célula do sistema nervoso responsável pela condução do impulso nervoso. Há cerca de 86 bilhões de neurónios no sistema nervoso humano. O neurónio é constituído pelas seguintes partes: corpo celular (onde se encontra o núcleo celular), dendrites e axónio.

Sistema nervoso


O sistema sensorial que monitora e coordena a actividade dos músculos, e a movimentação dos órgãos, e constrói e finaliza estímulos dos sentidos e inicia acções de um ser humano é vulgarmente tratado de sistema nervoso. Os neurónios e os nervos são integrantes do sistema nervoso, e desempenham papéis importantes na coordenação motora. Todas as partes do sistema sensorial de um ser humano, são feitas de tecido nervoso e seus estímulos são dependentes do meio.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Pulmões


Os pulmões são os principais órgãos do sistema respiratório nos mamíferos, responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São dois órgãos de forma piramidal, de consistência esponjosa medindo mais ou menos 25 cm de comprimento. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Os alvéolos totalizam-se em um total de 350 milhões e são estruturas saculares (semelhantes a sacos) que se formam no final de cada bronquíolo e têm em sua volta os chamados capilares pulmonares.

Branquias


Nos peixes e outros animais aquáticos, as brânquias ou guelras (termo vernáculo) são os órgãos da respiração, ou seja, é nelas que ocorrem as trocas gasosas entre o sangue ou linfa dos seus portadores e a água.
As brânquias são geralmente finas placas ou excrescências de tecido mucoso altamente irrigadas por vasos sanguíneos ou o seu equivalente para os animais sem este tipo de sistema circulatório, através de cujas paredes são realizadas as trocas gasosas. As guelras estão sempre localizadas no corpo do animal de modo a terem o máximo contacto com a água e, ao mesmo tempo, estarem protegidas.

Traqueia


Nos insectos, as traqueias são tubos condutores extremamente finos por onde o ar entra e sai graças ao bombeamento da musculatura do corpo. O ar entra com oxigénio e sai com gás carbónico sem que haja interacção com o sistema circulatório.

O sistema respiratório é formado por um conjunto de tubos e traqueias que se ramificam por todo o insecto. Esta ramificação é tão intensa que permite a ocorrência da troca a nível celular, ou seja, sem a participação da hemolinfa (sangue).

Respiração nos Animais

Difusão directa - As trocas gasosas ocorrem directamente com as células e o meio exterior, sem intervenção de um fluido transportador.

Difusão indirecta - Um fluido transporta os gases respiratórios entre as células e o meio exterior.

Circulação dupla e incompleta


Na circulação dupla e incompleta, o coração apenas possui duas aurículas e um ventrículo, passando o sangue duas vezes pelo coração e percorrendo dois trajectos diferentes, a circulação sistémica e a circulação pulmonar.
Devido à existência de um só ventrículo, era de esperar que o sangue arterial se misturasse com o sangue venoso. Tal não acontece, pois a contracção das duas aurículas não é simultânea. O primeiro sangue a ser bombeado é o venoso, que vai para os pulmões e para a pele, onde é arterializado. De seguida é bombeado o sangue arterial, que é conduzido para a cabeça e para as restantes partes do organismo.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Circulação Pulmonar

Na circulação pulmonar o sangue venoso e impulsionado pelo coração em direcção aos pulmões, onde é oxigenado, regressando ao coração.

Circulação Dupla Completa


Nos outros casos o sangue percorre dois percursos distintos, passando pelo coração em ambos os casos.

Circulação simples


- É típico dos peixes, o coração tem só um trajecto passando apenas uma vez pelo coração na forma de sangue venoso em cada ciclo circulatório.
- O coração dos peixes possui das cavidades, um ventrículo e um aurículo.
- Devido a este facto a oxigenação dos tecidos e pouco eficaz.

Transporte nos Animais

A sobrevivência só é possível se houver um trabalho de fornecimento de nutrientes as células e a remoção de produtos do metabolismo por elas produzido.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Estomas


- Os estomas são estruturas celulares que têm a função de realizar trocas gasosas entre a planta e o meio ambiente. Está localizado geralmente na epiderme inferior, evitando o excesso de transpiração devido a intensidade de luz que atinge a epiderme superior.
- São estruturas constituídas por um conjunto de células localizadas na epiderme dos Traqueófitos, especialmente sobre a face estrutura da folha das plantas vasculares abaxial das folhas, com a função de estabelecer comunicação do meio interno com a atmosfera, constituindo-se em um canal para a troca de gases e a transpiração do vegetal.

Reflexão:
- Reflexão Eu e os meus colegas podemos observar os estomas numa aula laboratorial através do microscópio óptico composto e apesar de ter demorado bastante tempo a encontrar um estoma, achei muito interessante.

Seiva elaborada

- A seiva elaborada é uma solução composta principalmente por aminoácidos e sacarose, um dissacarídeo produzido a partir da glicose, um açúcar simples que é produzido na fotossíntese.

A ascensão da seiva Bruta

- As forças de coesão entre as moléculas de agua e a sua adesão as paredes dos vasos xilémicos permitem a manutenção de uma coluna continua de agua em ascensão a partir da raiz, puxado pela tensão gerada nas folhas.

Transpiração nas Plantas


- Mais de 90% da agua absorvida pelo solo é perdida através da transpiração, essencialmente durante o dia.
- O vapor perdido vai criar um défice nas células da parenquima clorofilina das folhas, tornando-as hipertonias em relação ao xilema e gerando uma pressão negativa que obriga a água a abandonar o xilema e entram nos tecidos clorofilinos.

Hipotese da pressão radicular

- Esta hipótese postula que existe uma pressão formada na raiz (pressão radicular) que impele a seiva bruta para cima.
- A acumulação de iões nas células radiculares (por transporte activo), faz com que a concentração de solutos aumente pelo que a água entra na raiz por osmose.
A acumulação de água na raiz provoca então uma pressão radicular (pressão positiva da raiz) que força a água a subir.

Floema


- O floema é o tecido das plantas vasculares encarregado de levar a seiva elaborada pelo caule até à raiz e aos órgãos de reserva.

- A seiva elaborada, que é uma solução aquosa de substâncias orgânicas, é transportada através do floema desde os órgãos da planta com capacidade fotossintética até aos outros órgãos que funcionam como consumidores dessas substâncias, nomeadamente, os meristemas, as células do interior do caule, da raiz, das flores, dos frutos e dos órgãos de reserva.

Xilema


- O xilema e o tecido das plantas vasculares por onde circula a água com sais minerais dissolvidos (seiva bruta) desde a raiz até às folhas.
- É um tecido complexo porque é formado por diferentes células.

Plantas vasculares


- As plantas vasculares, como os fetos e plantas com sementes, apresentam tecidos especializados na condução de seiva, fenómeno conhecido por translocoção.