quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Charles Darwin

Charles Darwin foi um naturalista britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por meio da selecção natural e sexual. Esta teoria desenvolveu-se no que é agora considerado o paradigma central para a explicação de diversos fenómenos na Biologia.


Selecção natural - É um processo da evolução proposto por Charles Darwin e aceito pelo mainstream da comunidade científica como a melhor explicação para a adaptação e especialização dos seres vivos como evidenciado pelo registro fóssil. Outros mecanismos de evolução incluem deriva genética, fluxo gênico e pressão de mutação.
O conceito básico de selecção natural é que características favoráveis que são hereditárias tornam-se mais comuns em gerações sucessivas de uma população de organismos que se reproduzem, e que características desfavoráveis que são hereditárias tornam-se menos comuns. A seleção natural age no fenótipo, ou nas características observáveis de um organismo, de tal forma que indivíduos com fenótipos favoráveis têm mais chances de sobreviver e reproduzir-se do que aqueles com fenótipos menos favoráveis. Se esses fenótipos apresentam uma base genética, então o genótipo associado com o fenótipo favorável terá sua freqüência aumentada na geração seguinte. Com o passar do tempo, esse processo pode resultar em adaptações que especializarão organismos em nichos ecológicos particulares e pode eventualmente resultar na emergência de novas espécies.





Selecção artificial - É conduzida pelo ser humano e é a adaptação ou selecção dos seres vivos, animais e plantas, que mais lhe interessam com o objectivo de realçar determinadas características dos organismos, como a produção de carne, leite, lã, seda e frutas. Para esse fim foram, e são, produzidas diversas raças domésticas, como cães, gatos, pombos, bovinos, peixes e plantas ornamentais. É uma selecção em que a luta pela vida, ou selecção natural, foi substituída pela escolha humana dos indivíduos que melhor atendem aos seus objectivos.

Lamarck

Lamarck foi um naturalista francês que desenvolveu a teoria dos caracteres adquiridos, uma teoria da evolução agora desacreditada. Lamarck personificou as ideias pré-darwinistas sobre a evolução. Foi ele que, de fato, introduziu o termo biologia.


A teoria da Evolução de Lamarck - A teoria da Evolução de Lamarck é fundamentada em dois aspectos:
- A tendência dos seres para um melhoramento constante rumo à perfeição, um aumento da complexidade dos seres menos desenvolvidos aos mais desenvolvidos; esta tendência seria uma força externa, semelhante a atracão gravítica, que se agisse isoladamente geraria uma linha contínua e progressiva.
- O uso e desuso que conjugada com a transmissão dos caracteres adquiridos provoca desvios na linha evolutiva.
Segundo a lei do uso e desuso os indivíduos perdem as características de que não precisam e desenvolvem as que utilizam. O uso contínuo de um órgão ou parte do corpo faz com que este se desenvolva e seja apto para o correcto funcionamento, e o desuso de um órgão ou parte do corpo faz com que este se atrofie e com o tempo perca totalmente sua função no corpo do indivíduo. Estas mudanças são transmitidas aos descendentes através da: Transmissão das características adquiridas - O uso e desuso de partes do corpo provocam alterações no organismo do indivíduo, essas alterações podem ser transmitidas às gerações seguintes.

Evolucionismo

Fixismo

O fixismo era uma doutrina ou teoria filosófica bem aceita no século XVIII. O fixismo diz que todas as espécies foram criadas tal como são por poder divino, e permaneceriam assim, imutáveis, por toda sua existência, sem que jamais ocorressem mudanças significativas na sua descendência. Um dos maiores defensores do fixismo foi o naturalista francês Georges Cuvier.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Origem da multicelularidade

Os organismos unicelulares não podem aumentar indefinidamente o seu tamanho. À medida que auamenta de tamanho, o volume interior de uma célula aumenta, o que provoca o aumento correspondente do seu metabolismo celular. Este aumento do metabolismo exige o aumento das trocas de matérias com o exterior, para garantir os níveis mais altos de metabolismo. No entanto, existe uma barreira física ao aumento do tamanho das células, porque ao aumento do volume das células corresponde um aumento muito pequeno da superfície da membrana citoplasmatica em contacto com o meio extra-celular. O metabolismo celular depende, assim da razão da superfície da membrana entre a superfície externa da célula e o seu volume.

Face á impossibilidade e aumentarem indefinidamente o seu volume, os seres vivos unicelulares seguiram outras vias evolutivas que haveriam de originar a organização em colónias e posteriormente a pluricelularidade. A associação de seres unicelulares em estruturas maiores e nais complexas - colónias – bem como o aparecimento de seres pluricelulares vieram permitir o aumento, mantendo elevada a superfície de contacto das células com o seu exterior. Desta forma, garantida a eficácia das trocas e a eficiência do seu metabolismo, o processo evolutivo pôde prosseguir no sentido do aumento de volume do organismo.

O aparecimento da multicelularidade permitiu uma série de tendências evolutivas que acabaram por conferir vantagens aos respectivos organismos como por exemplo:

- a diferenciação celular, com a especialização no desempenho e de determinadas funções;

- a diminuição da taxa metabólica e utilização mais eficaz da energia;

- o aparecimento de seres maiores que mantém a constante relação superfície/volume das suas células;

- uma maior diversidade de formas que conduziu a uma melhor adaptação dos diferentes meios.





Reflexão:
Esta matéria é muito importante. Se não acontecesse a multicelulariadade não havia seres vivos e nos não estaríamos aqui hoje. É assim um processo de grande importância biológica e que eu gostei muito de estudar.

Dos seres Procariontes aos seres Eucariontes

As células procarióticas são estruturas simples, mas possuem uma grande diversidade metabólica, embota não tenham quaisquer organelos. Já as células eucarióticas apresentam uma constituição bem mais complexa do q as células procariónticas.
Existem dois modelos para a evolução das células procarióticas a células eucarióticas. O modelo autogenético e o modelo endossimbiotico.

- Modelo Autogenético - admite que a célula eucariótica surge a partir de organismos procariontes.
O modelo autogénico defende que as células eucarióticas surgiram a partir de células procarióticas que desenvolveram sistemas endomembranares a partir de invaginações existentes na membrana plasmática.
Foi possível às células fazer uma divisão interna das suas funções, ou seja, os organelos especializaram-se.


- Modelo Endossimbiotico - admite que a célula eucariótica surge a partir de várias células procarióticas que se associam numa relação simbiótica, sofrendo alterações durante essa relação. Uma célula procariótica ancestral terá capturado outras células procarióticas com benefício mútuo para todas as participantes. Mais tarde, cada uma destas células procarióticas especializou-se no sentido dos diferentes organitos membranares da célula eucariótica. O facto de cloroplastos e mitocôndrias possuirem DNA e ribossomas semelhantes ao dos procariontes, apresentarem as suas membranas internas e dividirem-se independentemente da célula que os contém faz com que este seja o modelo mais aceite.



Reflexão:
Apesar de os nomes dos modelos serem um pouco complicados a sua explicação é bem simples (a meu ver). Foi uma matéria q eu consegui acompanhar bem e perceber.

sábado, 12 de dezembro de 2009